terça-feira, 13 de dezembro de 2016
segunda-feira, 5 de dezembro de 2016
Hoje eu queria que a minha aula durasse mais que o tempo necessário, nem que eu precisasse passar a noite na faculdade estudando as leis de newton e resolvendo vários exercícios tão problemáticos, bem mais simples que a vida - porém; pra não ter que voltar pra casa e ficar a sós com os meus pensamentos. Tentando buscar umas duzentas soluções, pelo menos, para mais de duzentos e cinquenta problemas, que talvez nem sejam tantos, mas são problemas, ficam grandes quando não resolvidos, amarguram, multiplicam, se tornam vários, significa mais soluções, mais pensamentos, e menos tempo pro resto da rotina que tem que se viver todo o santo dia, ou pelo menos passar pelos dias ileso, deitar na cama, rezar pro sono curar tudo, e no dia seguinte acordar querendo dormir, assim fazer de qualquer pesadelo mais fácil de se enfrentar. Texto que não se pode concluir, palavras que não se cessam... Quem nunca precisa de mais carinho, mais pureza, mais calma, mais alma, mais alegria?! Talvez (adoro um bom talvez, se é que pode ser bom mesmo) alimentar esperança é um dom que tenho em mim, talvez um dia ser mais feliz seja uma busca constante e mil afazeres. Saudades de quando o meu mundo era mais mundo, mas não sei quando tudo começou a revirar, e esse avesso não é o mais bonito, é tipo sair de casa com pressa e com a etiqueta pra fora e todos rirem, mas ninguém te avisar de nada. Sem talvez, mas com certeza, há um ponto de partida, como também um ponto final, mas certamente uma linha infinita (ou tênue) entre o começo e o fim, entre a lucidez e os antidepressivos, o precisar e o querer, o fazer e o conseguir, o tentar e falhar, o não tentar e frustar-se, o próprio talvez com as milhões de certezas implícitas, o velho e o novo, o abismo e o chão....
quarta-feira, 20 de julho de 2016
Ser uma certeza.
Amigos de passagem: marcam nossas vidas, nunca mais esquecemos, fica saudade, ou algo que você nem sabe como chamar, dói no cantinho do peito e no resmungo do coração. Um amigo que passou na vida, mas que na memória veio pra ficar.
Amigos que ficam: nem sempre lado a lado, mas permanecem, apesar do caos, apesar da distância, apesar da circunstância, resolvem ficar. É tão bonito ficar. Já havia dito que amizade é a mágica do fácil perdão.
Amigo (apenas amigo, mas tudo): tem metade do nosso coração, tem a nossa voz, a voz da razão, é sozinho, é acompanhado, é o ar da loucura, mas algo que nunca conseguirá ser explicado mesmo com inúmeras definições. E afinal, o que é a amizade? Um sentimento? Um estado de espirito? É mais provável que seja uma ligação espiritual, um elo, uma grande parte do todo. As vazes não sabemos ser, as vezes somos sem saber. Olhamos pra pessoa e não pensamos em sorte, temos apenas certezas.
quinta-feira, 9 de junho de 2016
Singular e passageiro.
Somos feitos de fases como as da lua, como nas amizade sabemos que lá na frente os caminhos são opostos, com certeza, como num relacionamento as opiniões são opostas, e isso pode tomar rumos diferentes ou iguais, e a nossa própria fase, que é a mais confusa e diversa, as vezes dura e as vezes não, ao mesmo tempo que se toma caminhos opostos de nós mesmo damos um jeito de voltar ao que queremos, mas tenho a fineza de afirmar que um dia somos tal pessoa, dali anos desconhecemos quem fomos e aprendemos que por mais universal que o amor seja, no fim das contas ele é de verdade todo singular, e tão parecido com quem somos no exato momento, totalmente ímpar. Tenho vários rascunhos rabiscados que encontrei agora e neles tinham um milhão de mim, juntando tudo não deu quem sou hoje, não foi uma construção, e talvez eu seja hoje apenas mais um rabisco que mais pra frente vai ser encontrado pelo meu eu atual... E então me dou conta que o verbo ser e estar não tem nenhuma ligação. Dessa forma sei que não se pode ser feliz, mas a busca ao estado emocional chamado felicidade nos torna quem somos e num fascínio estamos de formas diferentes a correr atras do que é passageiro, e a busca é contínua e nos transforma. Essa bagunça é tão eu que me irrita e francamente, as coisas ruins que obtemos somos nós mesmos que deixamos, mas no caminho temos que aprender que não somos ruins, mas fomos, ou estamos. Não podemos carregar no coração o que estamos, e devemos deixar o afeto nos mostrar quem somos. Eu estuo numa fase da minha vida que vejo que o que eu fiz até agora foi fugir, de mim e do meu nada, e me encontro sem saber pra onde ir porque acho que fui péssima em tudo. Mas estou na constante e persistente conquista da fase do tempo pra recomeçar e não a de deixar o melhor pra depois, não somente pra quando abrir as cortinas e houver os aplausos que estão presentes até nas mais trágicas histórias. Hoje eu sei que temos que aproveitar cada momento com todas as forças que tivermos a oferecer. E hoje eu sou a pessoa que sabe que para mudar de estado tem que se fazer pelo menos um pouquinho, não o perfeito, porque o pouquinho é o suficiente e o importante é sair do lugar.
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